Marina Silva anunciou no sábado filiação ao partido de Eduardo Campos.
Para Paulo Bernardo, aliança não preocupa o governo.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, comentou nesta quarta-feira (9) a aliança entre a ex-senadora Marina Silva e o presidente do PSB, Eduardo Campos, que se uniram para a disputa das eleições de 2014. “No Brasil, ninguém vota no vice”, disse o ministro sobre a possibilidade de Marina ser candidata em uma eventual chapa encabeçada por Campos.
No sábado Marina Silva anunciou filiação ao PSB. Ela afirmou que apoia a candidatura de Campos à Presidência, mas não disse se pode ser vice em uma chapa encabeçada pelo pernambucano.
Marina decidiu entrar para o PSB após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter rejeitado, na última semana, o registro do partido que ela fundou, o Rede Sustentabilidade, por falta de comprovação do número mínimo de assinaturas.
Paulo Bernardo disse que o governo “não está preocupado” com a aliança, mas que “com certeza, nós vamos ter no ano que vem uma eleição muito disputada”.
“Esse movimento da Marina indo para o PSB, com certeza o saldo é positivo do ponto de vista político para eles. Eu não sei se a chapa é competitiva, ela [Marina Silva] acrescenta para ele [Eduardo Campos], mas se você for pensar, no Brasil, ninguém vota por causa do vice. As pessoas votam no candidato”, afirmou o ministro.
A ex-senadora, que se filiou no último sábado ao PSB, rebateu – em conversa nesta terça-feira (8) com o Blog do Camarotti - especulações de que, em razão de desempenho nas pesquisas, poderia substituir Eduardo Campos como candidata do PSB à Presidência. “Em nenhum momento, nós discutimos essa história de inversão ou não inversão [de papeis]. Eduardo é o candidato. Está colocado”, afirmou.
Fonte: G1
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