quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Substitua a marca que você ama por uma causa

O resgate dos animais do Instituto Royal foi bastante aplaudido nas redes sociais, mas você já parou para refletir que, como consumidor, também financia os testes em animais?



Atrás de um bebê Johnson & Johnson existe um coelho que testa os produtos da marca. A campanha da real beleza da Dove esconde o lado feio da empresa, assim como a L’Oreal, Axe, Avon e tantas outras que usam animais para testarem seus produtos (você pode conferir a lista aqui). O resgate dos animais do Instituto Royal foi bastante aplaudido nas redes sociais, mas você já parou para refletir que, como consumidor, também financia essa prática?    
Experimentos que resultam em cosméticos e produtos de limpeza, são feitos testes com requintes de crueldades em cães, coelhos, porcos,  ratos, camundongos, peixes e aves. E os danos aos bichos incluem alergias, envenenamento, danos genéticos, câncer entre outros problemas.  Em 2012, a empresa de cosméticos Lush realizou uma ação que chocou os londrinos; Na vitrine de uma loja, atrizes representavam animais torturados nos testes para produtos de beleza.
O consumidor tem o poder de influenciar a postura da empresa na hora da compra, ao escolher uma marca que não maltrata animais em detrimento de outra que faz isso. A ciência já encontrou maneiras de dispensar os animais em testes que avaliam a irritação cutânea e a corrosividade de determinada substância em contato com a pele, onde é possível utilizar tecidos produzidos em laboratório por meio de cultura de células. A alternativa para experimentos de irritação dos olhos utilizam olhos de bois ou de galinhas que já foram abatidos para a alimentação.
Entretanto, a situação muda se produto testado é um remédio. Neste caso, o pesquisador precisa saber como o fármaco afeta o organismo como um todo e o uso de animais ainda é indispensável. Enquanto a ciência não encontra uma solução para esses casos, os consumidores podem escolher nesta lista, marcas que abandonaram os testes em animais. 

A consciência social dos consumidores deve passear por diversos produtos, não apenas aqueles que ferem os direitos do animais. É preciso que as pessoas conheçam o produto que estão adquirindo e a história por trás da marca. Se ela tem responsabilidade social, se faz uso do trabalho escravo, se tem compromisso com o meio-ambiente e vários outros fatores que determinam se àquela é uma empresa que vale a sua fidelidade. O ato contra a Royal foi bonito, mas você está disposto a mudar sua lista de compras em prol da causa?

Fonte: Administradores

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