O Ministério das Comunicações ainda não estipulou uma nova data limite, mas, se depender das emissoras de televisão do país, o prazo poderá ser esticado para 2026. É esse o adiantamento que elas pretendem pedir à presidente Dilma Roussef, de acordo com o site de notícias Folha de S. Paulo.
Debates e conversas com o governo
O presidente da Record, Alexandre Raposo, disse à reportagem que já está organizando ao lado da Rede TV!, Band e SBT uma conversa com o governo federal sobre a impossibilidade de encerrar a transmissão do sinal analógico do país em 2016. A data foi instituída pelo decreto que criou a TV digital no país, em 2006.
Números baixos
Mesmo assim, a previsão mais otimista do mercado espera que o número de televisores com conversor chegue a 70 milhões até 2015.
“O ministro das Comunicações está irredutível quanto ao prazo, mas queremos mostrar para a presidente que boa parte da população não terá TV com conversor digital até 2016, e as emissoras não estarão prontas”, disse Raposo à Folha. “Precisamos de mais dez anos. O apagão analógico tem de ser em 2026″, completa.
Governo de olho
O Ministério das Comunicações já sabe do problema e estuda alterar os prazos para o desligamento do sinal analógico. Porém, grandes regiões metropolitanas como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife não deverão contar mais com a TV analógica já em 2015.
O problema maior estaria concentrado nas cidades pequenas, onde as televisões comuns ainda são maioria. O ministro Paulo Bernardo já afirmou que não pretende acabar com o sinal analógico antes que a maioria da população adote o novo sistema.
Fonte: Folha de S.Paulo / Via: TecMundo
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