Como já haviam feito o mercado e o governo brasileiro, o Fundo Monetário Internacional previu que a economia do país vai encolher neste ano. Essa não foi, porém, a única projeção desalentadora do organismo.
Para o FMI, o PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional) voltará a crescer a partir de 2016, mas as taxas serão fracas até o final desta década.
Segundo as projeções, o crescimento econômico anual nos próximos anos não vai superar os 2,5% esperados em 2020. Na década, o país cresceria apenas 1,8%, em média, ao ano -a metade dos 3,6% da década anterior.
O pessimismo do Fundo não se restringe ao Brasil: o mundo inteiro passa e continuará passando por um período de fragilidade, em grande parte devido aos desdobramentos da crise iniciada nos países ricos.
A economia brasileira, no entanto, deverá sofrer mais que a da maioria dos países emergentes, como já acontece hoje. Pelas previsões,o país crescerá abaixo da média mundial, estimada em 4% em 2020.
As deficiências nacionais são conhecidas: carga tributária elevada, devido ao gasto público crescente; infraestrutura precária, com baixo nível de investimento, comércio exterior tímido.
Fonte: UOL
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