Diminuição da renda, aumento das despesas e uso do nome por terceiros para fazer compras estão entre as principais causas
O indicador ampliado do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) no mês de julho mostra que a maior parte dos cadastros negativos concentra-se em CPFs de consumidores entre 30 e 39 anos de idade (23,30%) seguido de perto pelos que tem mais de 65 anos (22,28%). Nesse último grupo, a diminuição da renda, o aumento das despesas e o uso do nome por terceiros para fazer compras estão entre as principais causas para o endividamento.
O levantamento também confirmou a tendência apresentada desde o início do ano e revela que a inadimplência no comércio continua concentrada nas dívidas com valores acima de R$ 500. O detalhamento é divulgado mensalmente, sempre uma semana após a publicação do índice mensal de inadimplência do SPC.
“Na faixa dos 30 anos, as pessoas já são chefes de família e têm um número maior de compromissos a pagar, como aluguel, água, luz etc. Todos esses fatores aliados à falta de planejamento orçamentário, que ainda não faz parte da cultura do brasileiro, impactam negativamente na capacidade de pagamento”, explica o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Em relação à inadimplência dos idosos, Borges explica que as principais causas são diminuição da renda real com a aposentadoria, aumento das despesas com remédios e planos de saúde, facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros - geralmente familiares - realizarem compras a prazo.
“Na faixa dos 30 anos, as pessoas já são chefes de família e têm um número maior de compromissos a pagar, como aluguel, água, luz etc. Todos esses fatores aliados à falta de planejamento orçamentário, que ainda não faz parte da cultura do brasileiro, impactam negativamente na capacidade de pagamento”, explica o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Em relação à inadimplência dos idosos, Borges explica que as principais causas são diminuição da renda real com a aposentadoria, aumento das despesas com remédios e planos de saúde, facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros - geralmente familiares - realizarem compras a prazo.
Gênero
Quanto ao gênero dos consumidores com dívidas em atraso, novamente houve um ligeiro equilíbrio, também seguindo a tendência apontada desde o começo de 2013. De acordo com o indicador, 53,88% dos cadastros inadimplentes pertenciam a mulheres, enquanto que 46,12% pertenciam a homens.
Quanto ao gênero dos consumidores com dívidas em atraso, novamente houve um ligeiro equilíbrio, também seguindo a tendência apontada desde o começo de 2013. De acordo com o indicador, 53,88% dos cadastros inadimplentes pertenciam a mulheres, enquanto que 46,12% pertenciam a homens.
Recuperação de crédito
Se por um lado foram as mulheres que mais atrasaram as dívidas no mês de julho, por outro, também foram as que mais sanaram os compromissos. De acordo com os números do SPC, as mulheres lideram a recuperação de crédito com 54,79% ao passo que homens representam 45,21% dos CPFs removidos da base de inadimplentes do SPC.
Se por um lado foram as mulheres que mais atrasaram as dívidas no mês de julho, por outro, também foram as que mais sanaram os compromissos. De acordo com os números do SPC, as mulheres lideram a recuperação de crédito com 54,79% ao passo que homens representam 45,21% dos CPFs removidos da base de inadimplentes do SPC.
Fonte: Portal Administradores
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