quarta-feira, 15 de julho de 2015

Justiça veta crianças e Silvia Abravanel apresenta o “Bom Dia & Cia”

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Diretora do núcleo infantil do SBT, Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos, informou em sua página no Facebook, por volta da meia-noite, que as crianças Matheus Ueta e Ana Julia não vão poder apresentar o programa “Bom Dia & Cia” na manhã desta quarta (15) “devido a um impedimento da Justiça”.
A diretora não deu mais detalhes sobre a questão, mas avisou que ela própria estará à frente da atração, que começa às 9h e se estende até às 13h30. Abaixo a mensagem que deixou na rede social:
“Meus amores boa noite … Tenho uma notícia pra dar pra vcs … Amanhã quem estará apresentando o @bomdiaecia sou eu, devido a um impedimento da justiça com nossos pequeninos Mateus e Anna Julia…. Más tenho certeza que logo essa situação se resolverá e eles estarão de volta … Que os anjos estejam comigo e claro VOCÊS também… Até amanhã as 9:00!! Bjsss”
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Como previsto, às 9h em ponto, Silvia Abravanel apareceu em cena, no lugar das crianças que comandam a atração usualmente. “Vocês devem estar achando superestranho eu estar aqui e não estarem Ana Julia e Mateus. Vou explicar: eles foram impedidos temporariamente de apresentar o programa devido a uma decisão judicial. Vou estar aqui, espero que representando muito bem eles e vamos lá para mais um programa ‘Bom Dia & Cia’. Um beijo e boa sorte para mim”

Em seguida, ela cometeu um pequeno erro: “Vamos à primeira ligação. Alô!!” E logo se corrigiu “Me enganei, gente. A gente vai primeiro assistir os desenhos. 'Os Padrinhos Mágicos'.” Em sua segunda aparição na tela, nervosa, Silvia repetiu a explicação sobre o impedimento legal e pediu: “Me ajudem, deem audiência''.
“Memórias de um Gigolô''
Uma decisão de Flavio Bretas Soares, juiz da Infância e Juventude do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, impediu esta semana a participação de dois atores-mirins, Matheus Braga, 13, e Kalebe Figueiredo, 10, no espetáculo “Memórias de um Gigolô'', que estreou em São Paulo.

Segundo a decisão judicial, o texto da peça conteria uma linguagem inadequada que poderia prejudicar o desenvolvimento psíquico dos jovens. Miguel Falabella, diretor do espetáculo, protestou no palco do Teatro Procópio Ferreira na noite de segunda-feira (13):
“Uma das razões alegadas foi que a de que o personagem usava a palavra 'masturbação' no texto, e que isso poderia prejudicar o desenvolvimento psíquico dos menores. O teatro, senhor juiz, muito pelo contrário, ensina esses dois jovens talentos a dominar a língua, a se expressar com clareza, a aguçar o raciocínio e a olhar o mundo com os olhos da poesia. E o teatro musical ainda por cima lhes ensina a música'', disse.
Fonte: UOL

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