Morreu na noite desta quarta-feira (18/4) o advogado Felipe Caldeira, vítima de infarto. O velório será nesta quinta-feira (19/4), a partir das 13h no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro. O enterro está previsto para às 15h.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro lembra que Caldeira era um nome respeitado no mundo jurídico pelo seu talento, competência e simplicidade.
O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, informou que irá dar o nome de Felipe Caldeira ao espaço de convivência da nova Casa Celso Fontenelle, que será inaugurada em maio.
A família de Caldeira informou à OAB-RJ que irá doar os mais de 3 mil livros de sua coleção pessoal. Os exemplares serão enviados ao acervo da Biblioteca do IAB, mantida em conjunto pelas duas entidades.
Na advocacia, atuou em grandes operações como a "lava jato", sendo um dos advogados constituídos pela ex-presidente Dilma Rousseff. Ele atuou também na celebração de diversos acordos de colaboração premiada. Em relação ao tema, foi um dos organizadores do livro Delação premiada estudos em homenagem ao Ministro Marco Aurélio de Mello, que teve a sua 2ª edição lançada em 2017.
Felipe Caldeira era especialista em Direito Penal Econômico pelas Universidades de Coimbra (Portugal), Castilla-La Mancha (Espanha) e Milão (Itália). Além de pós-doutor em Direito pela Universidade de Oslo (Noruega) e mestre em Direito Penal pela UERJ. Também era professor da FGV Direito-Rio, do IBMEC e da PUC-Rio.
Fonte: Conjur
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