Manifestantes que protestam em Campinas entraram em confronto, por volta das 18h30, com guardas municipais e integrantes da PM (Polícia Militar). O confronto começou quando os manifestantes tentaram apedrejar, com paralelepípedos, a sede da prefeitura.
Eles foram contidos por guardas municipais, que revidaram com bombas de efeito moral. Houve enfrentamento entre participantes da passeata e guardas, que conseguiram conter o ataque.
Os manifestantes recuaram, mas voltaram a tentar apedrejar a prefeitura, atacando também os guardas. Segundo a PM, pelo menos dez mil pessoas participam da marcha na cidade.
A PM subiu a estimativa de público dos protestos em Campinas para 35 mil pessoas. Além disso, os manifestantes conseguiram quebrar os vidros da prefeitura e o confronto continua. O prefeito Jonas Donizette (PSB) pediu reforço à PM para tentar conter os manifestantes.
Os manifestantes também fizeram fogueiras em frente ao Paço Municipal. Uma viatura da GM foi apedrejada, mas os policiais não ficaram feridos, segundo informações da Guarda.
Ricardo Moya, um dos organizadores da ação, afirmou que o movimento não aprova o apedrejamento da prefeitura e que a ação foio causada por radicais. "Não é nossa intenção. Tanto que impedimos um grupo de saquear uma loja que estava em nosso caminho. Não somos a favor disso", informou.
Manifestações em outras cidades da região não registram confrontos
Além de Campinas, Americana, Piracicaba, Limeira, Nova Odessa e Holambra realizam manifestações. Não foram registrados, até o momento, confrontos com a polícia ou guarda nessas cidades
Fonte: UOL
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