Esperando
receber mais restituição, pagar menos imposto ou por falta de conhecimento,
contribuintes declaram alguns itens no Imposto de Renda, que podem ser
considerados “bobagens”, já que não são aceitos pela Receita Federal.
Dado que a
expectativa do órgão é receber mais de 28,8 milhões de declarações até o dia
30 de abril, o volume de dados impressiona. Com cruzamento de informações cada
vez mais eficaz, a atenção dos contribuintes deve ser redobrada, pois erros
podem levar a declaração à malha fina.
O G1 preparou uma lista com as “bobagens” que são
declaradas, com a ajuda Cleiton Felipe, gerente sênior da área de assessoria
fiscal às pessoas físicas da BDO Brazil e Heber de Oliveira, sócio da
Contabilizei Contabilidade. Esses itens não devem constar na declaração.
·
Bens de consumo
não-duráveis - exemplo: computadores, televisão, móveis
·
Linhas
telefônicas
·
Cursos de
idiomas e pré-vestibulares
·
Gastos com
academia
·
Gastos com
alimentação
·
Gastos com
transporte público ou privado
·
Plano de saúde,
quando é pago pela empresa
·
Serviços de
coleta e armazenamento de células-tronco
·
Despesas com
seguro-saúde, medicamentos (exceto se estiver em conta hospitalar)
·
Despesas com
passagem e hotel para fins de tratamento médico
·
Contratação de
enfermeiros
·
Implante de
silicone, quando considerado um tratamento estético
·
Gastos com
veterinários; apesar de não ser imprescindível para quem contrata o serviço, a
descrição da despesa pode ser importante para o prestador
·
Filho na
declaração tanto do pai quanto da mãe enquanto estão casados. Nesse caso o
filho só deve constar como dependente em um dos dois responsáveis. Caso o casal
esteja separado judicialmente: no ano da separação o filho pode ser dependente
parcial nas duas. No ano seguinte, deve constar nessa categoria apenas na
declaração de um dos responsáveis. Se o pai pagar pensão para o filho, por
exemplo, ele é colocado na categoria “alimentandos” e como dependente na
declaração da mãe.
Segundo Felipe,
não há penalidades específicas, caso o contribuinte declare esse tipo de
informação. “São só informações inúteis que sobrecarregam o sistema da Receita
Federal”.
*Sob
supervisão de Marina Gazzoni
Fonte: G1
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