A advogada Valéria Lucia dos Santos, que foi algemada por policiais durante uma audiência em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, em setembro, colheu bons frutos apesar dos pesares.
Em entrevista ao Universa, a advogada conta que viu o número de seus clientes triplicar, vai abrir o primeiro escritório na próxima semana para focar nas minorias e está viajando pelo país dando palestras.
“Triplicou o número de casos que chegam a mim, inclusive, os de racismo. Já tenho o de três meninas reprovadas numa entrevista de emprego para estoquista de loja porque não tinham, segundo os empregadores, características para o cargo”, conta.
Uma comissão judiciária dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) inocentou a juíza leiga que chamou a polícia para algemar Valéria de qualquer prática abusiva. A investigação concluiu que ela se “jogou no chão” e se “debatia”. A Comissão de Prerrogativas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está recorrendo da decisão no Conselho Nacional de Justiça.
Fonte: Nação Jurídica
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