O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou ontem que não vai incluir regalias que hoje parlamentares da Casa possuem nos cortes de gastos promovidos na reforma administrativa que colocou em curso na instituição.
Reportagem da Folha, ontem, mostrou que o Senado mantém nove funcionários, com remuneração líquida entre R$ 14 mil e R$ 20 mil, para fazer check-in e despachar malas dos senadores.
“Nós já cortamos mais de R$ 300 milhões em dois anos. Estamos racionalizando processos, dando mais eficiência, fazendo mais com menos. Assumi o compromisso de, diagnosticado qualquer problema, resolvê-lo. A nossa vontade é total no sentido de acertar”, disse ele.
Questionado se pretende extinguir as funções de servidores responsáveis por fazer o check in dos senadores no Aeroporto de Brasília, entre outras regalias, Renan desconversou. “Estamos fazendo o que é possível fazer no sentido de cumprir todos os compromissos com relação à racionalização e ao corte de despesas, a eliminação do privilégio, do desperdício. Tão logo essas coisas sejam diagnosticadas, vamos fazê-lo”, afirmou.
Os carregadores de luxo, ou “funcionários do setor de serviços aeroportuários”, são apenas uma das regalias desfrutadas pelos congressistas.
Eles atuam no Aeroporto de Brasília, onde os senadores têm à sua disposição uma espécie de sala “vip” para aguardarem o embarque. A sala permite que eles esperem a chamada para os voos separadamente dos demais passageiros.
Fonte: Gazeta
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